segunda-feira, 5 de agosto de 2013



Dica:
“Vespinha Negra” - Eurytoma orchidearum (West.)


Ataca os brotos e pseudobulbos novos, provocando deformações nas bases e morte das partes atacadas. 
Esses brotos apresentam deformações (inchaços), no interior dos quais evoluem as larvas da Vespinha Negra.
O controle deve ser feito ainda na fase larval. "Caso seja constatada a presença das larvas, corte e queime as partes afetadas", ensina o especialista. Segundo ele, essa é a única maneira eficaz de exterminar a praga. Os inseticidas sistêmicos ou de contato não são eficazes contra as larvas, pois não atingem o interior do tecido vegetal, onde elas se desenvolvem.
Aí vai uma valiosa dica para saber se a vespa adulta está presente no orquidário. "Percebemos que esse inseto tem atração pela cor amarela. Experimente colocar superficies amarelas dentro do orquidário" no caso as bandeirolas amarelas para controle biológico ajuda.
“Percevejo das orquídeas” - Thentecoris bicolor Scott




Considerado o “inimigo n° 1” das orquídeas, tal o estrago que causa às plantas. Além da anemia causada pela sucção da seiva, suas picadas podem transmitir vírus.

Ele ataca principalmente folhas mais novas das Cattleyas, Epidendruns, Laelias e Sophronitis, quando aparecem pequenas manchas arredondadas, de cor amarela, que contrasta com a cor verde das partes não tingidas.

Eles andam em bandos, atacando à noite. Durante o dia, podemos notá-los quando, a qualquer movimento, fogem para a parte inferior das plantas.

COMBATE: com um bom inseticida a base de água, tipo casa e jardim, podemos erradicá-los com sucesso.

Dica :“Podridão Negra”


Ataca principalmente plantas dos gêneros Cattleya, Laelia e seus híbridos. Aparece no inverno e em épocas úmidas.

Seu ataque começa pelo rizoma, passando depois para os pseudobulbos e folhas com incrível rapidez. Transforma essas partes da planta numa massa pardacenta e de odor desagradável.

COMBATE: Isolar a planta totalmente. Pulverizar o local onde se encontrava a planta e todo o recinto. Cortar com uma tesoura flambada a parte atacada. Queimar a parte atacada, bem como todo o substrato e o vaso onde estava a planta. Parar totalmente as regas. Fazer a imersão da planta numa solução de hipoclorito de cálcio e solução com Neen por uma hora. Pendurar a planta num varal, à sombra, para que seque totalmente. Observe se o mal foi totalmente debelado.

Podemos usar também, sobre a planta já limpa, uma camada de canela em pó. Repetindo a dose sobre a planta e substrato alguns dias após o seu replante.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dica :5 segredos da rega perfeita

• Dispense o prato que fica embaixo do vaso. Orquídeas não gostam de ter água parada nas raízes.

• Com o dedo indicador, toque o substrato (a "terrinha") e sinta se ele está seco. Se estiver bem úmido, nada de água.

• Vai regar? Leve o vaso para uma pia ou um tanque e deixe a água encharcar a planta até escorrer pelos furinhos. Molhe inclusive na parte debaixo das folhas. Deixe escorrendo por alguns minutos até voltar o vaso para o lugar em que ele estava.

• Se a planta estiver florida, tome cuidado para não derrubar água na flor. Não é que ela não goste de rega, não! O problema é que flores molhadas atraem pulgões, fungos e bactérias.

• Orquídeas como as chuva-de-ouro ou as Catlleyas, que têm caule gordinho, precisam de menos água do que as outras. Essa região é chamada de pseudobulbo e serve como uma reserva de comida.


Tenha orquídeas com flor o ano todo
Aqui vai um calendário da época em que cada orquídea dá flor

Primavera
Outubro: Brassia chloroleuca, Lycaste skinneri e Oncidium cebolleta
Novembro: Cattleya nobilior, Laelia purpurata e Promenaea stapelioides
Dezembro: Cattleya guttata, Dendrobium chrysanthum e Oncidium flexuosum

Verão
Janeiro: Aspásia luneta, Dendrobium phalaenopsis e Oncidium pumilum
Fevereiro: Brassavola perrine, Cattleya "Chocolate Drop" e Miltônia spectabilis
Março: Cattleya (híbrido), Doritis pulcherrima e Paphiopedilum callosum

Outono
Abril: Colmanara "Wildcat", Encyclia cochleata e Ludisia discolor
Maio: Epidendrum longispata, Laelia anceps e Rodriguezia venusta
Junho: Gomesa crispa, Cymbidium giganteum e Phalaenopsis amabilis

Inverno
Julho: Cattleya trianae, Cymbidium (híbrido) e Zygopetalum crinitum
Agosto: Cattleya aurantiaca, Dendrobium superbum e Oncidium "Sharry Baby"
Setembro: Cattleya intermedia, Dendrobium nobile e Phalaenopsis schilleriana